Nota introdutória sobre a ausência de textos introdutórios para além desta introdução:

Escrever sobre artes plásticas pode ser tão complexo e fastidioso quanto ler. Já sentimos o martírio de passar os olhos por um texto que nos faz sentir os seres mais “retardados” à face do planeta. Aquilo não apetece. E aquilo serve para explicar “a coisa” que está lá dentro, exposta, que não é para explicar, dizem os próprios, mas pelo sim pelo não, aquilo dá algum corpo e formalidade, no mínimo cria a dúvida e a dúvida penetra nas nossas certezas e torna-as incertas, inseguras face “à coisa” e deixa-nos ali pendurados e assim, sem se explicar, deixa-se explicado que algo filosoficamente inteligente está para lá de uma percepção primária, porventura a nossa. 

Não apetece. Não me apetece. Opto por back to the basics, no fundo por apresentar algumas pessoas que têm algo para nos revelar e surpreender sem termos de mergulhar num qualquer abismo filosófico ou conceptual. De forma muito simples, retirar a prosa daquela área do quadrado fechado onde por norma se expressa a vertente erudita, culta e por vezes altiva do meio, abraçando aqui uma forma de paganismo e sujeitando-me, como é evidente, a algum tipo de inquisição. 

Miguel Palma

Miguel Palma

Miguel Palma

Miguel Palma

Miguel Palma

Miguel Palma

René Tavares

René Tavares

René Tavares

René Tavares

René Tavares

René Tavares

Miguel Navas

Miguel Navas

Miguel Navas

Miguel Navas

Diebenkorn

Diebenkorn

Diebenkorn

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